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Polícia Federal: déficit de servidores passa de 13 mil

02/09/2016 - 15:21

Além do concurso em pauta para delegados e peritos, outras áreas também necessitam de pessoal replica watches uk

A Polícia Federal (PF) aguarda a liberação de verba por parte do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para realização de novo concurso, já em pauta, que deverá preencher 558 vagas para os cargos de delegado e perito. Porém a  carência de servidores é maior, em decorrência de outras áreas que também apresentam defasagem funcional. De acordo com dados apontados pelo presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Penapef), Luis Antônio de Araújo Boudens, durante o Fórum Nacional dos Concursos Públicos, realizado no último dia 31 de agosto, em Brasília, para as demais carreiras a corporação conta com uma necessidade de nada menos do que 13.300 servidores. Além disso, segundo ele, caso o concurso para delegados não seja realizado o quanto antes, a carência de pessoal para o cargo pode chegar a 800 servidores, nos próximos anos, em decorrência de 400 aposentadorias previstas.

Além de delegado e perito, do total de vagas em aberto, a maior necessidade é para o cargo de agente federal que, de acordo com Boudens, conta com 6.400 postos em aberto, seguido da área administrativa, com necessidade de 5.300 servidores. Além disso, para escrivães são necessárias 1.200 contratações, além de 400 para papiloscopistas. O sindicalista afirma ainda que, o governo cobra a proteção das fronteiras, o que se torna impossível sem que haja um quantitativo de pessoal adequado, além de investimentos em tecnologia, o que considera impossível com um orçamento decrescente. Segundo Boudens, o órgão não tem como abrir outras unidades de policiamento pela falta de pessoal para ocupar os respectivos postos. A PF não abre novas unidades há cinco anos, período no qual apenas foram reformados prédios. “Nenhum gestor tem coragem de abrir novas unidades da Polícia Federal em nenhum local do país, pois não temos policiais e servidores administrativos para trabalhar nestas unidades. As conseqüências disso são a não proteção da fronteira e o impedimento do órgão de oferecer um serviço com qualidade”, diz.             

Concurso em Pauta

Desde a promulgação do decreto 8.326, da presidência da república, em 10 de outubro de 2014,  o órgão não precisa mais de autorização por parte do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para realizar novos concursos. Porém, ainda precisa de um parecer do órgão sobre as condições financeiras para o preenchimento das vagas. Com isto, segundo responsáveis pelo setor de recursos humanos da PF, esta confirmação dos recursos vem sendo discutida com o ministério, para que a seleção possa, efetivamente, ocorrer o quanto antes.

De acordo com o decreto presidencial, a PF pode iniciar novo concurso sempre que o quadro de pessoal contar com uma defasagem de pelo menos 5% dos servidores.

A expectativa é de que o certame conte com uma oferta de 558 vagas, sendo 491 para a carreira de delegado e 67 para peritos. Para concorrer a perito é necessário possuir curso de nível superior em áreas específicas e para delegado, superior em direito, com pelo menos três anos de atividade jurídica ou policial, comprovados na data da posse.

O último concurso para os dois cargos foi em 2012, e na ocasião, a banca organizadora do certame foi o Cespe/UnB. Na época, o concurso da PF apresentou mais de 80.000 inscritos. Para perito foram registrados 35.800 inscritos para a oferta de 100 vagas e para delegado, 46.633 participantes para 150 oportunidades.
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